Nesta data, no ano de 1803, nasceu Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, o Inolvidável.
São passados 217 anos.
Caxias foi militar, político e estadista. Acima de tudo, verdadeiro brasileiro, que dedicou mais de 60 anos de sua vida ao Brasil, num dos períodos mais críticos de sua história.
Vencedor de diversas campanhas militares, com destaque para a Farroupilha (1835 -1845) e a Guerra da Tríplice Aliança (1864 – 1870).
Autor das célebres frases “a minha espada não tem partido” (1866) e “sigam-me os que forem brasileiros” (1868).
Dentre os 4 Duques que existiram durante todo o Primeiro e Segundo Impérios, Caxias foi a única pessoa que não era da família real a ser elevado a Duque, e a ser condecorado com a Ordem de D. Pedro I (Ordem do Dragao).
Senador do Imperio, em 1866, com 63 anos de idade e já aposentado no Exército, partiu para os campos de batalha do Paraguai, porque foi apontado com unanimidade como o único que poderia ultrapassar as linhas de defesas de Curupaity e as seguintes, dentre elas, o famoso Quadrilátero de Humaitá.
Segundo os relatos dos soldados que o acompanhavam em batalha, quando ele passava, “até os moribundos se levantavam para lhes prestar a continencia”.
Grande Brasileiro, o inolvidável, faleceu em 7 de maio de 1880.
As minhas mais sinceras homenagens a esse grande brasileiro e a todos os militares de ontem, de hoje e de amanhã.
Que sempre tenhamos, todos nós, do presente e do futuro, esse lendário cidadão brasileiro como exemplo e inspiração, para nos ajudar na manutenção da paz, da tranquilidade, da unidade territorial e da soberania do Brasil.
E para quem duvida que ele realmente tenha existido, os registros do que ele fez estão no Arquivo Histórico do Exército, alguns objetos que pertenceram a ele estão no Museu Histórico do Forte de Copacabana, os seu restos mortais no Pantheon do Duque de Caxias, em frente ao Palácio Duque de Caxias, lá no Rio de Janeiro – RJ, as suas vitórias estão na dimensão e unidade territorial do Brasil, e o reconhecimento dos contemporâneos nos monumentos, estátuas, nos nomes de ruas, avenidas, escolas e diversas homenagens espalhadas por todo o Brasil e, até mesmo, em alguns países amigos.
E para que os militares nunca se esqueçam, uma de suas espadas, fica guardada na Academia Militar das Agulhas Negras – AMAN, servindo de modelo para os espadins dos cadetes e, anualmente, como relíquia de sagração do juramento dos cadetes, durante a entrega dos Espadins.
Salve o Duque de Caxias.
Ah, se houvesse hoje apenas um como ele!!!
WELLINGTON Corlet dos Santos – Cel R1
Vice Presidente da ANVFEB / MS
Espadim de Caxias n. 804 (1986 – 1989)
