As redes sociais estão publicando uma carta que o Padre Adilson Simões enviou ao Padre Luciano, pároco da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, explicando sobre o ocorrido na Celebração Eucarística, dia 06 de janeiro, na Festa da Epifania do Senhor, em Boa Viagem, no Recife. Um blog de Arcoverde diz tabpem que o Vaticano vai investigar o caso. O padre Adilson devidiu não comentar o caso até a Santa Igreja se pronunciar.
Segue o texto da carta enviada pelo Padre Adilson ao Pároco de Boa Viagem, Padre Luciano.
“Meu amigo, meu irmão! Antes de tudo quero desejar-te um feliz e abençoado 2020. Meu irmão, tentei falar contigo por telefone, não tendo sido possível, passo a informar-te algo surpreendente ocorrido hoje quando celebrava a Santa Missa em sua paróquia, nunca antes visto em meus 43 anos de vida sacerdotal. Sou extremamente zeloso e cuidadoso com as coisas santas, especialmente quanto a Santíssima Eucaristia, ‘mistério de nossa fé’.
Durante a celebração, quando da oferta do pão a ser consagrado na hora da purificação do cálice (portanto sem ainda uso do vinho), sobre o sanguíneo apareceram manchas em seis pontos distintos seguindo-se a formação de uma massa pastosa consistente (não sei explicar) em pelo menos três pontos específicos do pano de linho do sanguíneo. Perguntei ao ministro que servia ao altar o que era aquilo? Ele ficou surpreso e disse que não sabe explicar. Em seguida, dobrei o sanguíneo e o conservei sobre o altar, por sobre o corporal.
Uma senhora, ministra da eucaristia, quis retirá-lo para sacristia, não tendo a minha autorização. No final da missa, outra grande surpresa, o que digo é verdade, não sou de inventar coisas, muito menos quando se trata da sagrada liturgia, quando fui purificar o cálice, com outro sanguíneo que me foram trazido limpo, engomado, apareceram manchas parecidas com sangue (Não sei explicar). Estupefato, as pessoas mais próximas observaram o meu espanto, mostrei a um rapaz que estava acolitando, e ele disse: “Meu Deus, de novo, de novo…”
Quis falar comigo, mas disseram-me que não estavas em casa. Liguei várias vezes, não obtendo respostas. As pessoas que viram, testemunhas oculares, foram por mim orientadas a guardar silêncio, mesmo sabendo que não cumpririam o meu pedido. Procurei evitar alarde. Tomei a decisão, pessoal, de levar contigo as peças contendo as manchas e as substâncias acima citadas para não deixá-las nas mãos de leigos ou expostas a pessoas estranhas ao fato.
Não estando meu bispo na diocese, comuniquei o fato a Dom Dino, Bispo, amigo e conselheiro. Que me aconselhou guardar no sacrário os panos, até que sejam tomadas outras providências. Comunico-te como irmão no sacerdócio, vigário geral da amada Arquidiocese de Olinda e Recife, por dever a consciência pastoral, no dia 6 de janeiro de 2020, Festa da Epifania do Senhor. Colocando-me à tua disposição, para outras informações, peço-te informar a Dom Fernando Saburido, nosso Amado Arcebispo”.
Att. Padre Adilson Simões, teu irmão no sacerdócio.