A Vara Criminal do município aceitou denúncia contra ele no último dia 2 de abril. Fábio responde por dano, resistência, desobediência e desacato.
Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o ator ainda será citado e, após isso, terá prazo de dez dias para prestar esclarecimentos sobre a denúncia – ou seja, contestá-la. Por ora, não há data prevista para a citação ser formalizada, tendo em vista que o tribunal está funcionando em regime de plantão, por causa da pandemia do novo coronavírus.
ENTENDA O CASO
Na véspera do São João de 2017, o ator Fábio Assunção estava em Arcoverde para divulgar o documentário. Na madrugada do dia 24, após ter se envolvido em uma briga no Pátio de Eventos – era São João -, ele deu entrada em um hospital privado da cidade com ferimentos leves.
Enfermeiros e funcionários do hospital ficaram assustados com o comportamento agressivo do ator e chamaram a polícia. No entanto, Fábio deixou a unidade médica e seguiu de volta para a festa. No meio do caminho, foi abordado por uma equipe da Polícia Militar e se exaltou, tendo sido detido, algemado e posto em uma viatura.
Revoltado com a prisão, ele xingou os PMs e quebrou o vidro traseiro da viatura. Em vídeo que viralizou nas redes sociais à época, ele aparece dentro do veículo policial gritando. “Chama o sargento. Vou ser preso o caralho. Quero olhar no olho dele. Desacato é o que ele fez agora. Eu não sou criminoso”, bradou.
Horas depois do ocorrido, ainda no dia 24, publicou uma nota em suas redes sociais em que admita a confusão e pedia desculpas pelo ocorrido:
“Infelizmente aconteceu uma briga. Errei ao me exceder. Não fiz uso de nenhuma droga ilícita – o que será comprovado pelo exame toxicológico que eu mesmo pedi para ser feito. Serei responsável pelos danos causados. Agora estou bem. Agradeço pelas tantas manifestações de carinho e apoio que recebi. Peço sinceras desculpas. Não é fácil, mas reconhecer meus erros e procurar sempre aprender com eles é o que eu desejo”.