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GRE-Arcoverde ainda não se posicionou oficialmente sobre o assunto.

O professor segue afastado de suas atividades.

Pesqueira Post

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A GRE-Arcoverde bloqueou em seu perfil no Instagram mais de 2.500 comentários de internautas, que estão cobrando um posicionamento sobre os casos de assédio sexual cometidos por um professor de uma escola estadual de referência em ensino médio em Pesqueira.
O manifesto se deu após a denúncia de uma ex-aluna, que publicou em rede social prints de uma conversa em um app de troca de mensagens, onde o professor teria enviado fotos de suas partes íntimas e pedido que, a então aluna, enviasse também fotos dela. Após a primeira denúncia, outros relatos surgiram. Indignados, estudantes e demais internautas foram ao perfil da GRE-Arcoverde onde comentaram a hashtag #todosportodas, em forma de cobrança por um posicionamento da Gerência Regional.
O diretor da escola, que atribuiu como “fraqueza a qual qualquer um ser humano pode cair” o ato criminoso cometido pelo professor, alegou não ter competência para demitir o servidor, e que, essa competência cabe a regional. “Se são maiores de idade, já passaram pela escola, não são mais estudantes, eu não posso fazer mais nada.”, disse o gestor em áudio gravado por pais de alunos.
Em nota, a escola diz se solidarizar com as famílias e com as possíveis vítimas de assédio, não apenas ex-alunas, mas qualquer pessoa que tenha passado por uma situação semelhante.
Apesar da repercussão do caso, a GRE-Arcoverde ainda não se posicionou oficialmente sobre o assunto. O professor segue afastado de suas atividades.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A EREM PROFESSORA MARGARIDA DE LIMA FALCÃO vem por meio desta nota comunicar a todos que tomou conhecimento dos casos expostos nas redes sociais procurou dentro de suas possibilidades auxiliar na resolução dos mesmos. Esses casos não foram comunicados à escola quando ocorreram e esta só tomou conhecimento quando eclodiram nas redes sociais. Em momento algum nos furtamos de nossa responsabilidade.
Pais e responsáveis foram comunicados que poderiam se dirigir à escola para formalizar suas reclamações. Nosso desejo foi poder orientar as famílias de como proceder e encaminhar o caso para conhecimento da Gerência Regional de Ensino e demais órgãos competentes. O caso que foi exposto nas redes sociais a princípio envolve ex-alunas, isso não reduz sua gravidade, mas limita a nossa ação. É preciso salientar que nunca houve por parte da escola ou de qualquer um de seus funcionários o desejo de esconder nada ou de proteger o professor citado, o que não houve de nossa parte foi a exposição de qualquer uma das partes.
A EREM MARGARIDA FALCÃO segue se colocando à disposição dos seus estudantes e dos seus responsáveis para, dentro de suas atribuições, auxiliar no que for possível. Lamentamos que esse triste episódio esteja sendo usado por algumas pessoas para tentar desqualificar nosso trabalho e denegrir a imagem de alguns de nossos servidores que de forma alguma estão envolvidos nesse triste episódio. Nossa escola sempre buscou levar a todos os seus estudantes os princípios de uma educação integral e a defesa dos direitos humanos. Sempre nos posicionamos contra toda e qualquer forma de preconceito e opressão.
Nos solidarizamos com as famílias e com as possíveis vítimas de assédio, não apenas ex-alunas, mas qualquer pessoa que tenha passado por uma situação semelhante. Confiamos no trabalho dos órgãos competentes que devem ser acionados pelas vítimas e nos colocamos à disposição da comunidade escolar para auxiliar no que for preciso.
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Geraldo Majela

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