SETEMBRO DOURADO: UM MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O CÂNCER INFANTOJUVENIL

O mês de setembro é marcado por uma campanha de grande importância e sensibilidade: o Setembro Dourado. Essa iniciativa visa aumentar a conscientização sobre o câncer infantojuvenil, promovendo informações essenciais sobre os tipos, sinais, sintomas, prevenção e tratamento dessa doença que afeta crianças e adolescentes em todo o mundo.

O Setembro Dourado é um movimento global que busca chamar a atenção para o câncer infantojuvenil, destacando a necessidade de diagnóstico precoce, tratamento adequado e apoio às crianças e famílias que enfrentam essa luta. A cor dourada representa a força e a resiliência das crianças em sua batalha contra o câncer.

Existem vários tipos de câncer que podem afetar crianças e adolescentes. Os tumores mais frequentes são: as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os tumores que atingem o sistema nervoso central, os linfomas (sistema linfático), o neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, frequentemente de localização abdominal), o tumor de Wilms (tipo de tumor renal), retinoblastoma (afeta a retina, fundo do olho), o tumor germinativo (das células que originam os ovários e os testículos), os osteossarcoma (tumor ósseo) e os sarcomas (tumores de partes moles). Cada um desses tipos requer uma abordagem específica de diagnóstico e tratamento. Por outro lado, o câncer infantil tem grandes chances de cura quando o diagnóstico precoce é associado a um tratamento de qualidade.

Reconhecer os sinais do câncer infantojuvenil é fundamental para um diagnóstico precoce. Os sintomas podem variar dependendo do tipo de câncer, mas é importante estar atento a sinais como palidez e febre inexplicável, dor em membro ou dor óssea, inchaço sem trauma ou sinais de infecção, alterações oculares, perda de peso repentina, caroços ou inchaços, tontura, perda de equilíbrio ou coordenação, além de mudanças no comportamento ou no desempenho escolar.

Segundo o INCA as causas de câncer pediátrico são desconhecidas, entretanto, um pequeno número de casos em crianças e adolescentes (cerca de 10%) se devem a anormalidades genéticas ou hereditárias.

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