Política

PARLAMENTARES APONTAM OMISSÃO DO GOVERNO NA PROTEÇÃO ÀS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA

Falhas na proteção de mulheres vítimas de violência em Pernambuco foram denunciadas na Reunião Plenária da Assembleia Legislativa, nesta terça. Parlamentares relataram o fechamento de casas-abrigo, a falta de estrutura nesses espaços de acolhimento, além da ausência de uma política mais ampla de segurança pública.

A deputada Delegada Gleide Ângelo, do PSB, afirmou que o Governo de Pernambuco é omisso com a segurança das mulheres. Ela mencionou feminicídios ocorridos nas últimas semanas em cidades como Limoeiro, Tacaimbó e Caruaru, todas no Agreste. A deputada denunciou o fechamento, no turno da noite, de nove das 15 delegacias da mulher existentes no Estado. Ela defendeu a abertura de novas unidades e o funcionamento 24 horas por dia, além de outros investimentos.

“Se a gente quiser resolver o problema da violência contra a mulher, a gente sabe como resolver. A gente sabe como resolver. A gente sabe que o Governo do Estado precisa ter um plano de segurança de tolerância zero de enfrentamento da violência contra a mulher. E o que é que tem que ter nesse plano? Tem que ter delegacias da mulher funcionando 24 horas. Tem que ter a Polícia Militar, que seja recompletada para que Polícia Militar faça Patrulha Maria da Penha nos municípios.”

Os deputados aprovaram, em primeiro turno, a criação da Taxa de Utilização dos Depósitos Públicos. O valor, a ser cobrado pela Justiça para cuidar dos bens removidos, apreendidos ou alienados em processos judiciais, não se aplicará a entidades públicas, atos eleitorais, militares, instituições de assistência social e templos religiosos. Outro ponto da proposição acatada permite que os recursos do Fundo Especial de Reaparelhamento e Modernização do Judiciário possam ser utilizados para o pagamento de verbas de natureza indenizatórias a magistrados e servidores, limitando essa utilização específica a 20% do total da receita.

Geraldo Majela

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