Nove casos suspeitos de coronavírus são registrados em seis estados do Brasil

Subiu para nove o número de casos suspeitos de coronavírus no Brasil. São Paulo lidera com três casos, seguido por Santa Catarina, com dois. Rio de Janeiro, Paraná, Ceará e Minas Gerais registraram um caso suspeito cada.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, José Gabbardo, acredita que a tendência é que as notificações aumentem no Brasil, mas reforçou que ainda não há nenhum caso confirmado no país.

“Nenhum deles ainda tem classificação de provável, não temos caso provável. E não temos caso confirmado de coronavírus no Brasil. O Brasil vem fazendo junto à Organização Mundial da Saúde o acompanhamento, então temos participado de reuniões restritas, temos esse treinamento para laboratório acordado, que a gente vai apoiar a Organização Pan-americana de Saúde na próxima semana para capacitar países do Mercosul. Este é o cenário atual”.

A partir desta quinta-feira, o Ministério da Saúde vai divulgar um boletim diário, às 16h, para atualizar a situação epidemiológica no Brasil.

Na terça-feira a pasta elevou o grau de alerta em relação à doença.  Antes era de “atenção” e agora é de “perigo iminente” para presença do coronavírus. O terceiro grau é de “emergência”, que será acionado somente se houver contágio de pessoa para pessoa dentro do Brasil.

De acordo com o secretário executivo do Ministério, José Gabbardo, caso é considerado suspeito quando o paciente apresenta febre, algum sintoma respiratório e viajado à China nos últimos 14 dias.

“Na medida em que nós ampliamos o escopo da notificação, ou da definição de casos, passando a considerar todo e qualquer paciente que apresente febre e sintomas respiratórios, e nos últimos 14 dias estava na China, se ele se enquadra nesse caso, é suspeito”.

Como medidas de prevenção, o Ministério da Saúde recomenda observar regras de higiene, como lavar as mãos e cobrir a boca e o nariz quando tossir ou espirrar.

O Ministério também desaconselha viagens à China. O governo informou ainda que não fará qualquer restrição à entrada de chineses no Brasil.

Questionado sobre o Carnaval, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, afirmou que, por enquanto, o Ministério da Saúde não pensa em adotar medidas que altere de alguma forma as festas de ruas. Mas serão adotadas ações preventivas. Esse planejamento pode mudar caso o quadro da epidemia comece a evoluir no Brasil.

O secretário lembrou que é verão no Brasil, e por isso muito pequena a possibilidade de uma doença respiratória se alastrar por aqui nos moldes do que ocorre na China.

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