A menina foi morta no dia 10 de dezembro de 2015. A mãe, Lúcia Mota, começa a caminhada no domingo (5). A intenção é cobrar respostas sobre as investigações do crime.
Por g1 Petrolina
No dia 10 deste mês, o assassinato da menina Beatriz Angélica Mota completa seis anos. A criança, de 7 anos, foi encontrada morta dentro de um colégio particular de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, com 42 marcas de facada no corpo. O crime segue sem ser solucionado. Em busca de respostas, a mãe de Beatriz, Lúcia Mota, inicia no próximo domingo (5) uma caminhada de mais de 700 km, até Recife.

“Resolvi caminhar por amor a Beatriz. Para chamar a atenção do estado para a solução do caso de Beatriz. O estado ele tem obrigação de solucionar o inquérito de Beatriz, como também ele pode nos ajudar a federalizar o inquérito, porque já existe o pedido tramitando no Ministério Público Federal, ou ele pode aceitar a colaboração dos americanos”, afirma Lúcia.
“Em Recife, nós temos dois pontos de parada, que é o Ministério Público e o palácio das princesas, que é onde eu vou realmente me estabelecer. O objetivo dessa caminhada é chamar a atenção do governador em relação aos nossos pedidos que já estão tramitando aí há mais de um ano”.
Desde setembro do ano passado a família espera resposta do Governo de Pernambuco sobre o pedido de cooperação feito por uma empresa dos Estados Unidos, para ajudar nas investigações do assassinato de Beatriz.
Segundo Lúcia, a caminhada, que vai começar em Petrolina, deve durar entre 20 a 25 dias. Uma jornada que está mobilizando pessoas em várias cidades do estado. “A maioria das paradas serão realizadas em casas de famílias que nos ofereceram abrigo. Então, nós vamos dormir e vamos realizar as refeições nas casas dessas pessoas”.