Crianças vítimas da doença, também conhecida como paralisia infantil, se locomoviam com dificuldade e com a ajuda de aparelhos ortopédicos rústicos. Quadros de febre ou fraqueza muscular causavam preocupação e pavor nos pais, que pensavam na possibilidade de ser poliomielite.
Foi na década de 1950, especialmente pela eclosão de epidemias no Rio de Janeiro e em São Paulo, que a doença passou a ser vista como um importante problema de saúde pública. A enfermidade foi uma das mais estudadas durante a primeira metade do século XX.
O último caso foi registrado no Brasil em 1989. Apesar disso, a queda da cobertura vacinal no país tem gerado preocupação entre profissionais da saúde, que veem riscos de a doença voltar e, por isso, enfatizam a importância da imunização.