DestaquePesqueira

CASO PADRE AIRTON: DEFESA ALEGA ‘RISCO DE MORTE’ E PEDE QUE PRISÃO PREVENTIVA SEJA CONVERTIDA EM DOMICILIAR

📸 Foto: Reprodução/Instagram

Segundo advogados, religioso de 67 anos, investigado por estupro, segue internado, sem previsão de alta, em hospital no Recife.

A defesa do padre Airton Freire, o criador da Fundação Terra que responde a cinco inquéritos após denúncias de estupro, informou, na noite desta terça-feira (25), que o religioso de 67 anos corre “risco de morte” e, por isso, pediu à Justiça a conversão da prisão preventiva para domiciliar.

O sacerdote estava preso desde o dia 14 de julho no Presídio Advogado Brito Alves, em Arcoverde, mas, no sábado (22), foi internado numa unidade particular de saúde na cidade após sofrer um pico de hipertensão arterial, que teria resultado num “princípio de acidente vascular cerebral”. No domingo (23), ele foi transferido para o Real Hospital Português, no Recife.

Por meio de nota, os advogados Mariana Carvalho e Marcelo Leal, que representam o Padre Airton, informaram que fizeram o pedido por conta do “grave estado de saúde” do religioso. Segundo a defesa, ele corre “risco de morte” caso seja mantido no presídio.

Os advogados afirmam ainda que:

Segundo laudo médico assinado pelo cardiologista Marcos Magalhães, o risco de morte se dá porque o padre tem uma prótese na artéria aorta, “que pode se romper em casos de quadros hipertensivos”;
O médico também afirma que o quadro de saúde do religioso é “de difícil controle”;
O pedido foi feito por meio de uma petição protocolada na Vara Única da Comarca de Buíque, no Agreste de Pernambuco;
Além do pedido de prisão domiciliar, a defesa aguarda o julgamento de um habeas corpus;
A prisão preventiva “fere a legislação” porque Padre Airton, “que alega inocência, não atrapalhou as investigações, não representa ameaça e se apresentou espontaneamente à Justiça”.

A defesa disse que o padre continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, sem previsão de alta.

🗞️ Por g1 PE

📸 Foto: Reprodução/Instagram
Geraldo Majela

Deixe um comentário