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UM ROTEIRO JÁ VISTO. AS VELHAS COSTURAS POLITICAS

ARTIGO POR FABIO AMORIM

A cada dia o processo eleitoral se consolida e afunila, com os arranjos partidário das forças políticas da cidade, com vistas as eleições municipais do próximo ano, em Pesqueira.

Três candidaturas merecem destaques neste cenário que se apresenta: A candidatura a reeleição, da atual prefeita Maria José; a pré-candidatura do Cacique Marquinhos, como um candidato independente e a pré-candidatura de Peixoto ou Vambrugh, numa dobradinha vice-versa, com o apoio do Governo do Estado. Tem também a pré-candidatura de Paulo Campos, que faz parte da mesma base da qual Vambrugh participa, aliados do Palácio no município.

Assim, entende-se que neste campo governista, ligado ao Governo do Estado em Pesqueira, do qual Vambrugh Sá e Paulo Campo fazem parte, só cabe um na cabeça da chapa. Uma vez que se vislumbra uma aliança político-eleitoral entre o PSB e o MDB, no município.

É leitura corrente entres os atores políticos ligado ao governo do Estado em Pesqueira, de que três chapas majoritária, tenderiam a favorecer a atual prefeita Maria José em sua reeleição, uma vez que a oposição não estaria unida.

Hoje, o contexto é diferente de quando a atual prefeita foi eleita. Os papéis se inverteram, quando lhe favorecia em sua eleição. Hoje ela é vitrine e sofre os desgastes de ser governo. Naquele período, ela foi beneficiária do alto nível de desaprovação que pairava sobre o prefeito da época, Evandro Chacon. A população em sua em grande maioria, enxergou nela, uma alternativa de oposição a gestão. Atualmente, a gestora sofre dos mesmos males do seu antecessor, amarga alto índices de rejeição ao seu governo, ocupando o lugar que outrora foi de Evandro Chacon.

Desta forma, é prematuro afirmar que três candidaturas ou mais, beneficiaria a atual gestão na corrida eleitoral do próximo ano com favoritismo. Sem uma análise mais acurada da situação, diante do atual quadro que se encontra, é prematuro está afirmação. Visto, que apesar de ter a máquina nas mãos, o grupo político que está no poder municipal, no seu uso por assim dizer, não foi capaz de se transformar num fator decisivo, para eleição de deputado do ano passado. Se assim fosse, teria sido determinante para o êxito da eleição do marido da prefeita, o que não ocorreu. O que se assiste são as influências de inúmeras outras variáveis, que vem tendo impacto a cada eleição, que antes não era levado em consideração.

Neste roteiro, só mudou os personagens dessa velha trama, que se reversam no poder municipal há décadas, nesse ping pong, conhecido por todos. O que resta saber, é quem de fato se apresenta como o novo de verdade, aquele que pode fazer as mudanças tão necessárias, que há muito tempo se vislumbra, que pode fazer a diferença com um choque de gestão, que modernize o aparato estatal, em todos os seus aspectos pertinentes, do planejamento a avaliação no cumprimento de metas, que lhe dê eficiência para ter resultados satisfatórios. É o que a cidade precisa pra se desenvolver, com participação e inclusão social. No fundo, isso é o que interessa, pra melhorar a vida das pessoas.

ARTIGO DE Fábio Amorim

Geraldo Majela

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